Página infantil
Jul/Ago/Set 2016
Todo outono a família de Jesus celebrava a Festa dos Tabernáculos. Foi uma das festas mais felizes de Israel. Este foi um tempo, estabelecido por Deus, quando todo o povo de Israel se lembrou de agradecer a Ele por trazê-los em segurança através do deserto do Egito para sua casa em Israel. Eles se reuniam na colheita e a desfrutavam com ações de graças e louvor.
Jesus provavelmente teria ajudado Seu pai e sua mãe a colher folhas de palmeira e galhos de salgueiro para cobrir uma barraca ou habitação de três lados chamada sucá. Lá eles comeriam o fruto da colheita e comemorariam por sete dias. No oitavo dia teriam um dia tranquilo de descanso.
Para as crianças dos dias de Jesus, era um momento que eles esperavam com alegria. Eles sabiam que seria um momento em que suas famílias parariam tempo suficiente para amar e desfrutar uns aos outros e tudo o que Deus havia criado. Os pais tiveram tempo para brincar com eles, e as mães tiveram tempo para olhar em seus olhos e ouvi-los. Todos tiveram tempo para cantar e orar juntos.
Eles provavelmente teriam dormido sob o dossel de galhos onde pudessem ver e apreciar o lindo céu noturno que Deus havia providenciado para eles. Você consegue imaginar o menino Jesus descansando em um cobertor estendido no chão da barraca observando as estrelas cintilando entre os galhos? Seria como acampar! Você acha que ele viu a Ursa Maior e a Estrela do Norte?
O pai terreno de Jesus, José, era carpinteiro. Mas, ele teria guardado suas ferramentas de carpintaria pelos próximos sete dias, pois era feriado e ninguém trabalhava. Quando o primeiro dia da festa começou, eles trouxeram uma fruta etrog que é como um limão, que Deus chamou de “bela fruta”. Também trouxeram tâmaras, figos, romãs, uvas, azeitonas e pães especiais para comer com mel. Eles adoravam compartilhar essas boas comidas com amigos e familiares que também estariam comemorando.
Música de liras (harpas) e flautas teriam preenchido o ar. Haveria danças de louvor e histórias contadas sobre o tabernáculo no deserto. E eles teriam oferecido o melhor de sua colheita de volta a Deus.
Todas as manhãs eles derramavam água para representar o derramamento da proteção e cuidado de Deus, e todas as noites eles acendiam muitas velas e lamparinas para representar a luz de Deus que lhes foi fornecida no deserto.
O menino Jesus morava em um lugar chamado Nazaré, na Galiléia. Muitas pessoas da Galiléia, e especialmente a família de Jesus, eram diferentes dos fariseus de Jerusalém naquela época. Eles eram mais justos e obedientes do que os fariseus, porque entendiam que a Festa dos Tabernáculos era para ajudá-los a se aproximarem de Deus e uns dos outros, lembrando o quanto Ele havia feito por eles.
Deve ter havido muito amor e alegria compartilhados entre as boas pessoas de Nazaré neste momento, como o amor que compartilhamos em nossos acampamentos e reuniões. Jesus deve ter se sentido muito próximo de Seus amigos, familiares e de Seu Pai Celestial.
Quando Jesus se tornou um jovem, Ele estudou todas essas coisas. Ele veio a entender e lembrar o verdadeiro significado e propósito da Festa dos Tabernáculos e outras festas. Ele entendeu que não podemos nos aproximar de nosso Pai Celestial sem perceber o quanto Ele fez por nós e agradecer a Ele. Jesus sabia que Ele era aquele que foi enviado para ser a verdadeira água viva que é derramada por nós e a verdadeira luz que é acesa para nós. Ele usaria essas experiências festivas para ensinar Seus seguidores sobre o amor e a verdade de Deus.
Antes de Jesus voltar, se formos obedientes, nos reuniremos em amor, como a Festa dos Tabernáculos, e também como nossos acampamentos e reuniões. Mas será ainda melhor! E nós O louvaremos e agradeceremos, porque Ele será nossa luz.
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